O incêndio começou ainda na última terça-feira (24/11) numa área de colheita de pinus que tem cerca de 9 mil hectares

As altas temperaturas e a quase total ausência de chuvas em áreas do sul gaúcho nas últimas semanas, em especial neste mês de novembro, potencializaram as condições favoráveis a ocorrência de focos de incêndios na região. A cidade de Rio Grande, no Litoral Sul do estado, permaneceu durante praticamente todo o dia de hoje (26/11), encoberta por uma fumaça. Essa fumaça foi proveniente de um incêndio que afetava uma área de reflorestamento na localidade de Sarita, ao lado da Estação Ecológica do Taim.

A área pertence a empresa CMPC Celulose Riograndense. Segundo as informações apuradas, o fogo iniciou bem no meio do horto ainda na terça-feira (24) por volta das 14h. De acordo com as autoridades locais, apesar da área continuar queimando até o presente momento, boa parte das chamas foram controladas, sobretudo próximo aos banhados. 

O coordenador de Licença Ambiental da empresa, Eduardo Osório Stumps, informou em entrevista exclusiva ao site “O Litorâneo” que equipes do corpo de bombeiros, além de um helicóptero e quatro caminhões da própria empresa foram deslocadas até o local para atuar no combate às chamas.

De acordo com o “Jornal O Litorâneo” em entrevista com Eduardo Stumps, áreas da empresa costumam ter entre três a quatro pequenos incêndios por dia, mas que todos são controlados. Esse em especial de grandes proporções, ocorreu porque o fogo começou no rastelho e as chamas se propagaram muito rapidamente. “As nossas áreas no estado possuem 12 torres com vigias, exatamente para o controle imediato dos incêndios, o que é feito de forma tranquila”, frisou Stumps.

Os prejuízos tanto ambiental quanto financeiro, no entanto, só poderão ser mensurados nos próximos dias.

*Com informações do Jornal O Litorâneo.